segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

42. 2008


A todos os leitores e amigos o Nabantia deseja um Feliz Ano Novo.

domingo, 30 de dezembro de 2007

41. HISTÓRIA CONCISA DE TOMAR (XVIII)

(Castelo do Bode, vista aérea)

Tomar esteve sob ocupação militar durante as Invasões Francesas ordenadas por Napoleão Bonaparte, contra a qual se revoltou. Foi liberada pelas tropas luso-inglesas de Wellington. Em 1834 foi abolida a Ordem de Cristo juntamente com todas as outras ordens religiosas em Portugal. Já no século XX, nos anos 50, mais precisamente em 21 de Janeiro de 1951, foi inaugurada a que seria a maior barragem hidro-eléctrica do país nas cinco décadas seguintes: a barragem do Castelo do Bode. Ainda em 1950, João dos Santos Simões renovou a Festa dos Tabuleiros dando-lhe notável projecção nacional e internacional. O século XX espelhou a intensa acção cultural que aqui sempre se viveu: logo com a criação da União dos Amigos da Ordem de Cristo, em 1918, e, mais tarde, a Comissão de Iniciativa e Turismo, duas instituições para a protecção e divulgação do Património.
Fonte: Wikipedia, CMT.

sábado, 29 de dezembro de 2007

40. PRAÇA DA REPÚBLICA

A evolução da Praça da República, por Alfredo Caiano Silvestre, no Notas. Como era e como é.

39. HISTÓRIA CONCISA DE TOMAR (XVII)

António Bernardo da Costa Cabral, político português, natural de Fornos de Algodres, nasceu a 9 de Maio de 1803. No ano de 1823, com apenas 20 anos de idade, tirou o curso de Direito na Universidade de Coimbra. Exerceu advocacia em Penela e em 1826 mudou-se para para Celorico da Beira. Aderiu ao ideal constitucional na primeira fase da guerra civil e alistou-se nas forças do futuro Conde de Samodães, que lutavam pela causa liberal. Em 1832 participou no desembarque do Mindelo e serviu no cerco do Porto. Foi eleito deputado em 1836 e três anos mais tarde foi nomeado ministro da Justiça. Ao longo do seu ministério, conseguiu concretizar reformas nos serviços judiciários do país, providenciando no sentido de humanizar a condição dos presos, regulamentar a administração dos bens dos órfãos e promulgando a Novíssima Reforma Judicial. Em 1849, foi nomeado ministro plenipotenciário em Madrid, tendo voltado a ser chamado para presidir a um ministério a 18 de Junho de 1849. Houve uma oposição no seu regresso, de tal forma que viria a ser apeado em 1851, pela revolta do marechal Saldanha, conhecida por Regeneração. No ano de 1859, foi nomeado ministro plenipotenciário junto do governo do Rio de Janeiro, onde desempenhou um importante papel na resolução de dificuldades aduaneiras. Quando regressou a Portugal, foi para a sua Casa de Tomar (parte do antigo Convento de Cristo) e em 1870 é convidado por Saldanha para chefiar a legação portuguesa na Santa Sé. No Decreto de 8 de Setembro de 1845 de D. Maria II, foi concedido a António Bernardo da Costa Cabral o título de Conde de Tomar e foi elevado a marquês por Decreto de 11 de Junho de 1878, de D. Luís.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

38. PROJECTOS

(Mata dos Sete Montes)

António Paiva, o Presidente da Camara Municipal de Tomar que está de saída para administrador do QREN Centro, anunciou que a autarquia “tem um grande projecto” para implementar, que é a ligação da Mata dos Sete Montes ao Convento de Cristo. Lembrando que esse projecto tem condicionantes uma vez que implica a concordância de entidades externas ao município, o autarca afirmou ser “sua ambição e do IPPAR” estabelecer essa ligação. Um passo importante no projecto mais global que é a rede de mosteiros prevista no Programa Regional de Ordenamento do Território (PROT) do Vale do Tejo e Oeste, criando um “arco patrimonial” que envolve o Convento de Cristo e os mosteiros da Batalha e de Alcobaça. A viabilidade deste projecto depende do Instituto da Conservação da Natureza (ICN), actual proprietário da Mata dos Sete Montes, passar a sua gestão para o município. “Neste momento o projecto depende da boa vontade do ICN”, confirmou Paiva.

37. HISTÓRIA CONCISA DE TOMAR (XVI)

"Conde de Tomar" foi um título criado por decreto de 8 de Setembro de 1845, da rainha D. Maria II, a favor de António Bernardo da Costa Cabral, à altura na presidência do ministério e o mais importante político cartista do período. António Bernardo da Costa Cabral, o 1.º conde de Tomar, foi posteriormente elevado a 1.º marquês de Tomar, título pelo qual ficou conhecido. Usaram o título as seguintes pessoas: António Bernardo da Costa Cabral, e posteriormente 1.º marquês de Tomar; António Bernardo da Costa Cabral, 2.º conde de Tomar; Bartolomeu Dias e Sousa da Costa Cabral, 3.º conde de Tomar;
Fonte: Wikipedia

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

36. PATRIMÓNIO INDUSTRIAL

Um grupo de alunos do 12º, J, da Escola Jácome Ratton, está a trabalhar num projecto no âmbito da área de Projecto a concurso nas Cidades Criativas. Este projecto é sobre o reaproveitamento das antigas instalações das fábricas Mendes Godinho e Fiação de Tomar. Como suporte decidiram criar um blogue, o Thomar Vrbe. É sem dúvida um interessante projecto, que com gosto o Nabantia decidiu apoiar, linkando na barra lateral.

35. HISTÓRIA CONCISA DE TOMAR (XV)

(Costa Cabral)

D. Maria II, ao elevar Tomar a cidade, deu-a em título honorífico de conde de Tomar ao seu protegido, o ministro Costa Cabral. Silva Magalhães, primeiro fotógrafo tomarense, abriu em 1862 a “Typographia & Photographia”, deixando fabulosa colecção de vistas, retratos e trajes, profissões e cenas da vida diária; o cinema surgiu seis anos após a sua invenção, em 17 de Novembro de 1901, no Teatro Nabantino, que daria lugar, em 1923, a novo edifício, o Cine-Teatro Paraíso. A imprensa nasceu em 1879 com o semanário “A Emancipação”, dirigido por Angelina Vidal; e em 1901, após Lisboa, Porto, Elvas e Vila Real, Tomar foi servida com energia eléctrica a partir da Central instalada no complexo dos antigos Moinhos da Vila. Manuel Mendes Godinho foi nome incontornável no crescimento económico de Tomar do século XX, já que, após 1912, veio a criar um núcleo industrial (moagem, cerâmicas, alimentos para gado, extracção de óleos e “Platex”) de tal importância que atravessou o século XX e possibilitou a criação de uma Casa Bancária.
Fonte: ANAFRE, CMT

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

34. O VAZIO HISTÓRICO

"É uma pena constatar que os recursos patrimoniais de uma rica cidade histórica e monumental, que Tomar indubitavelmente é, não são aproveitados na sua plenitude e que se continua no marasmo, com evidente prejuízo para todos."
Recuperar o centro histórico, por João Henriques Simões, no Templário.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

33. NATAL

Com uma vista do castelo de Tomar em fundo, o Nabantia deseja a todos os seus leitores e aos nabantios em geral um Feliz Natal.
Foto da CMT

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

32. HISTÓRIA CONCISA DE TOMAR (XIV)

(Foto)

O Aqueduto dos Pegões foi construído com a finalidade de abastecer de água o Convento de Cristo em Tomar. Tem cerca 6 quilómetros de extensão. A sua construcção foi iniciada em 1593, no reinado de Filipe I de Portugal, sob a direcção de Filipe Terzio, (arquitecto-mor do reino) e foi concluída em 1614 por Pedro Fernando de Torres. O aqueduto tem 58 arcos de volta inteira, na sua parte mais elevada, sobre 16 arcos ogivais apoiados em pilares. A sua altura máxima é de 30 metros. Nos extremos apresenta casas abobadadas, que têm no centro, uma larga pia destinada à decantação da água.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

31. HISTÓRIA CONCISA DE TOMAR (XIII)

(D. Maria II)

No período da dominação filipina, os reis espanhóis investiram bastante em Tomar, cidade que aclamou Filipe I nas Cortes de 1581. Realizaram-se obras no claustro principal do Convento, constrói-se o Aqueduto dos Pegões e é criada a ainda existente Feira de Santa Iria. Entre os meados do século XVII e finais do século XIX, verifica-se um grande desenvolvimento industrial: Fábrica de Balas do Prado, de Vidros da Matrena, Chapéus e diversas fábricas de papel. Mais tarde, na sequência da visita da Rainha D. Maria II, Tomar foi elevada à categoria de Cidade em 1844, a primeira do Distrito de Santarém. Durante o século XVIII Tomar tornou-se numa das cidades industrialmente mais vibrantes de Portugal. O Marquês de Pombal abre em 1789 a Real Fábrica com um mecanismo hidráulico inovador. No reinado de D. Maria I foi fundada outra Fábrica de Fiação por Jácome Ratton. O fluxo do rio era usado para produzir trabalho nesta e em muitas outras indústrias, com as do papel, vidro, sabões, sedas, metalurgicas e outras.
Fonte: CMT, Wikipedia

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

30. A LER

Ossos Mudos, por Hugo Cristovão, no Algures Aqui.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

29. HISTÓRIA CONCISA DE TOMAR (XII)

(Filipe II de Espanha)

Filipe, em 9 de Dezembro de 1580, atravessou a fronteira, entrou em Elvas, onde permaneceu dois meses, aí recebendo os cumprimentos dos novos súbditos. Dos primeiros que o veio saudar foi o duque de Bragança. A 23 de Fevereiro de 1581 Filipe II saiu de Elvas, atravessou triunfante e demoradamente o país, e a 16 de Março de 1581 entrou em Tomar, para onde convocara Cortes. Distribuiu recompensas, ordenou suplícios e confiscos, e recebeu a noticia de que todas as colónias haviam reconhecido a sua soberania, exceptuando a Ilha Terceira, onde se arvorara a bandeira do prior do Crato, ali jurado rei de Portugal a 16 de Abril de 1581. Nas Cortes de Tomar prometeu respeitar os foros e as isenções e nunca dar para governador ao país senão um português ou um membro da família real. Era o monarca assediado por pretendentes que pediam a paga dos seus serviços políticos, o que elevou o quantitativo de mercês. Finalmente, Filipe II via assim realizado o seu sonho ibérico. Dias depois aparecia afixado na portaria do Convento de Cristo o famoso Édito em que Filipe II indultava as pessoas comprometidas na rebelião do prior do Crato contra a sua legítima autoridade. Alguns dias depois, os três estados pediram então ao rei que lhes concedesse as graças e privilégios prometidos anteriormente. Filipe II respondeu afirmativamente a cada um dos estados, prometendo que mandaria passar a respectiva carta patente. Em suma, nas Cortes de Tomar, na tentiva de conquistar o apoio dos três estados, foi deliberado o seguinte:
Respeitar as liberdades, privilégios, usos e costumes da monarquia portuguesa;
Reunir sempre Cortes em Portugal e manter todas as leis portuguesas;
Os cargos de vice-rei ou governador de Portugal deveriam ser mantidos por portugueses ou membros da família real;
Os cargos previstos para a Corte e administração geral do Reino seriam sempre preenchidos por portugueses;
Os portugueses poderiam também ocupar funções públicas em Espanha;
O comércio da Índia e da Guiné apenas poderia ser feito por portugueses;
Não poderiam ser concedidos títulos de cidades e vilas senão a portugueses;
A língua nos documentos e actos oficiais continuaria a ser o português;
Todos os anos seriam criadas duzentas novas moradias (ordenados que eram entregues aos fidalgos a partir dos doze anos) e a Rainha deveria ter sempre como damas nobres portuguesas;
O príncipe herdeiro, D. Diogo, seria mantido e educado em Portugal;
As guarnições castelhanas seriam retiradas e conservar-se-iam as armas reais de Portugal na moeda corrente;
Fonte: Wikipedia

domingo, 16 de dezembro de 2007

28. HISTÓRIA CONCISA DE TOMAR (XI)

(D. João III)

D. João III, construiu no Castelo mais cinco Claustros, tapando a Janela do Capitulo. É nesta época que é instaurada a Inquisição em Portugal, em 1536, tendo havido autos-de-fé também em Tomar. Para além disso, o rei transformou a Ordem de Cristo numa ordem exclusivamente religiosa e mandou reformular a Igreja de Santa de Maria dos Olivais. Com a morte de D. Sebastião em Alcácer Quibir, o país fica nas mãos dos espanhóis e quem sucede ao trono é o rei Filipe II de Espanha.


sábado, 15 de dezembro de 2007

27. FORUM ABANDONADO

Os Independentes por Tomar apresentaram uma proposta à autarquia de Tomar na reunião do executivo, terça-feira, dia 6, para que esta encete esforços, junto do IPPAR, no sentido de proceder "à limpeza e vedação" do Fórum Romano, património histórico que aquele partido considera estar "ao abandono"...

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

26. UM REI DE TOMAR

O Palácio de D. Manuel I em Tomar, edifício onde está hoje instalada a Camara Municipal.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

24. HISTÓRIA CONCISA DE TOMAR (X)

(Sinagoga de Tomar)

Em Tomar, viviam muitos Judeus que habitavam a Judiaria (depois designada Rua Nova, entre as Ruas Direita dos Açougues e dos Moinhos). A Judiaria era fechada ao cair da noite com correntes. Estes Judeus, como em Roma, tinham uma Sinagoga. Localizada na tal Rua Nova, hoje R. Dr. Joaquim Jacinto, foi mandada erigir pelo Infante D. Henrique em meados do Séc. XV. Foi ele que deu guarida aos Judeus e criou a Judiaria. Em 1496 foi encerrada pelo Édito de expulsão dos Judeus de Portugal. Na primeira metade de Sec. XVI foi transformada em cadeia municipal. No séc. XIX era já um mero armazém. Os Judeus, contribuíram muito para o engrandecimento económico de Tomar. Eram muitos e abastados. Em 1923, o Dr. Samuel Schwarz compra a Sinagoga a Joaquim Cardoso Tavares, restaura-a, e em 1939 doa o imóvel ao Estado, na condição de nele ser instalado o Museu Luso-Hebraico. Em 1942/43 são feitas obras de adaptação para o Museu e em 1949 a Sinagoga é ampliada. Em 1952 é construída a habitação para o guarda. Este monumento, único em Portugal, é Monumento Nacional, símbolo da coexistência religiosa em Tomar. A sinagoga de Tomar é o melhor edifício do tipo existente em Portugal, sendo um exemplar completo para o estudo da presença judaica no território português e em particular na cidade de Tomar. Alberga no seu interior o Museu Luso-Hebraico Abraham Zacuto. Este edifício revela a importância que os Judeus tiveram no desenvolvimento da cidade de Tomar nos sécs. XIV e XV. A sua construção de planta quadrada com um abobadamento assente em quatro colunas demonstra pormenores orientalizantes. Nos seus cantos, embutidas na paredes, encontram-se oito bilhas de barro viradas ao contrário para efeitos acústicos. Este templo continha também um anexo para o culto sabático feminino onde foi encontrada uma talha para a cerimónia de purificação, "mikveh".

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

23. HISTÓRIA CONCISA DE TOMAR (IX)

(Infante D. Henrique)

Em ligação directa com os Descobrimentos, o infante constrói na cidade o seu paço e autoriza a edificação da sinagoga judaica, em meados do século XV. À Ordem de Cristo, seguiu-se o período manuelino, depois o joanino e o filipino. Tomar, tão favorecida pela coroa, adquire aí a sua feição actual. Apesar das destruições, iria conseguir resistir a tudo. D. Manuel I concede Foral Novo em 1510 e, nesse século, os arquitectos e pintores Domingos Vieira Serrão, João de Castilho, Olivier de Gand, Fernando Muñoz, Diogo de Arruda, Gregório Lopes, João de Ruão e Diogo de Torralva tornaram Tomar um importante centro artístico.
Fonte: ANAFRE, CMT

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

22. HISTÓRIA CONCISA DE TOMAR (VIII)

(Castelo de Tomar)

No que diz respeito a elementos românicos existentes no castelo, a Torre de Menagem é sem duvida um elemento a destacar. A Torre de Menagem foi introduzida no nosso país pelos Templários. Ao longo dos séculos, o recinto do Castelo foi ocupado com outras construções, nomeadamente pelo conjunto do Convento de Cristo, que esta classificado como Património Mundial. O Castelo dos Templários apresenta uma arquitectura militar com uma junção dos estilos românico, gótico e renascentista, é composto também por uma dupla cintura de muralhas. Estas muralhas, uma encontra-se em plano superior apresentando uma planta poligonal irregular com algumas faces curvas nascendo junto á entrada da Casa do Capítulo e terminando na Torre de Dona Catarina, outra destas muralhas encontra-se num plano inferior ligando a fachada leste da Charola à zona Sul da Alcáçova que correspondia à vila fortificada da Baixa Idade Média. O Castelo dos Templários tendo como tipologia uma arquitectura militar encontra-se classificado como Monumento Nacional."

domingo, 9 de dezembro de 2007

21. HISTÓRIA CONCISA DE TOMAR (VII)

(Castelo de Tomar)

Thomar nasce com o castelo (1 de Março de 1160), cuja construção, pela Ordem dos Templários, bem como a da Vila de Baixo, se prolongou por 44 anos. Ao programa urbanístico do templo, vai suceder-lhe a Ordem de Cristo e o arranque urbanístico da cidade, cuja população se espalha já para fora dos seus muros torrejados. Sob a administração do infante D. Henrique, começa o período das obras grandiosas, que torna Tomar num autêntico “museu de arquitectura”, no dizer de Gustavo Matos Sequeira. No século XIV, com a permanência do Infante D. Henrique enquanto Administrador da Ordem de Cristo, a Vila beneficia de grande desenvolvimento, sendo urbanizada a zona da Várzea Pequena em arrojada organização ortogonal, correndo em paralelo à Corredoura e perpendicularmente ao rio.

Fontes: ANAFRE, CMT

sábado, 8 de dezembro de 2007

20. HISTÓRIA CONCISA DE TOMAR (VI)

(Santa Maria do Olival)

A instalação dos Templários na futura Thomar começou pela edificação de Santa Maria, mais tarde Olival. Ali tiveram os freires cavaleiros o seu primeiro assentamento. Os colonos fixaram-se e aqueles começaram a construír a fortaleza e o templo, a desbravar terrenos e a cobri-los com grandes manchas de olival. Com os Templários, é um programa urbanístico que tenuemente se inicia. Nascem alguns arruamentos, cresce o casario e a população. Constroem-se hospitais, albergarias e capelas. Em Junho de 1174, D. Gualdim Pais concede a segunda carta de foral à vila de Tomar, o primeiro fora em 1162. Mesmo com o fim da Ordem, por razões internacionais, a sua presença é notada ainda hoje, até porque condicionou todo o futuro da povoação.
Fonte: ANAFRE

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

19. HISTÓRIA CONCISA DE TOMAR (V)

Gualdim Pais é o fundador de Thomar. É uma personalidade decisiva na criação da cidade e que para sempre ficará ligado a etsa terra. A sua obra, a sua história merecem ser conhecidas. Gualdim Pais, nasceu, ao que se diz, em Amares, nos arredores de Braga, em 1118 e morreu em Tomar, em 1195. Foi um cruzado português, Freire, Templário e Cavaleiro de D. Afonso Henriques. Filho de Paio Ramires e de Gontrode Soares, combateu ao lado de D. Afonso Henriques contra os mouros, tendo sido ordenado Cavaleiro pelo soberano no campo de Ourique, em 1139. Partiu depois para a Palestina, onde combateu durante 5 anos como Cavaleiro da Ordem dos Templários, tendo participado no cerco à cidade de Gaza. No regresso desta campanha foi ordenado como quarto Grão-Mestre da Ordem em Portugal, em 1157, então sediada em Soure, onde tinham castelo desde 1128 por doacção de D. Teresa. Fundou o Castelo de Tomar e o Convento de Cristo (1160), que se tornou o quartel-general dos Templários em Portugal, dando foral à nova vila no ano de 1162. Também fundou o Castelo de Almourol, o da Idanha, o de Ceras, o de Monsanto e o de Pombal. Deu foral a Pombal em 1174. Cercado em 1190 em Tomar pelas forças Almóadas, sob o comando do califa Abu Yusuf Ya'qub al-Mansur, conseguiu defender o Castelo contra a maior quantidade de inimigos, detendo assim a invasão do norte do Reino. Faleceu em Tomar no ano de 1195, e ali se encontra sepultado, na Igreja de Santa Maria do Olival.


Fonte: Wikipedia

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

18. COISAS QUE O NABANTIA SABE

Que em Tomar há muita gente preocupada com a falta de rentabilização turística, cultural e económica do património do concelho e que há iniciativas em projecto que prometem revolucionar esta dimensão adormecida da cidade.

17. TORGA EM TOMAR

(Miguel Torga)

Maratona de contos de manhã e de tarde na Biblioteca e recital de poesia na Casa dos Cubos. Histórias Correntes (Bioblioteca Municipal - das 10 às 13 e das 14 às 18 horas)Outorga (Casa dos Cubos - às 21.30 horas). É no dia 8 de Dezembro, numa iniciativa da Camara Municipal de Tomar.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

16. AGRADECIMENTO

O Nabantia agradece a Tomás Vasques, que mantém com qualidade assinalável o Hoje Há Conquilhas, a retribuição do link.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

15. HISTÓRIA CONCISA DE TOMAR (IV)

(D. Gualdim Pais)

Em 1147 a terra é conquistada aos mouros por D. Afonso Henriques, que em 1159 doa como feudo aos Templários, na pessoa de Gualdim Pais, o castelo de Ceras, com seu vasto termo, a fim de que estes o povoassem. Proíbe, no entanto, que para esse povoamento viessem gentes que já habitavam entre Mondego e Tejo. Após um ano de estadia no castelo de Cera, situado naquela que é hoje a freguesia de Alviobeira, reconheceu Gualdim Pais que ele não reunia as condições apropriadas a servir de sede da Ordem, resolvendo dessa forma edificar um castelo em lugar que lhe pareceu mais adequado, e esse foi um outeiro na margem direita do Nabão e em cujo sopé se estendia viçosa planície apropriada a profícuo povoamento humano. Começou a construção no dia 1 de Março de 1160 conforme consta de inscrições que perduram no castelo, de cujo conjunto, embora mutilado pela invasão de outras edificações e afectado pelas habituais causas de ruína, ainda resta o suficiente para bem se conhecerem as peças componentes. Foi então construída uma muralha de forma irregular e angulosa, guarnecida de torreões, de acesso ao terreiro geral e dentro do qual se ergue, quase encostada à respectiva muralha circundante, a torre de menagem. Dessa altura também é a construção da célebre charola, mais tarde adaptada a capela-mor de um mais vasto templo. Em Novembro de 1162, o mestre Gualdim Pais dá carta foral aos futuros povoadores de Tomar. As principais disposições são relativas ao direito que devia regular as duas classes populares a estabelecer em Tomar: a dos cavaleiros vilãos e a dos peões herdadores. A partir de Tomar os Templários governavam vastas possessões do centro de Portugal, que estavam obrigados a defender dos ataques vindos dos estados islâmicos a sul. Como muitos senhores das então pouco povoadas regiões da fronteira, aos vilões foram concedidos muitos direitos que não tinham os habitantes do norte do país. Aqueles que podiam sustentar um cavalo estavam obrigados ao serviço militar em troca de privilégios. As mulheres também podiam ingressar na Ordem, mas não combatiam. Em 1190 a cidade foi cercada pelo Rei Almóada Yakub de Marrocos, mas os Monges Cavaleiros tiveram sucesso em defendê-la sob o comando de Gualdim Pais.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

14. HISTÓRIA CONCISA DE TOMAR (III)

(Forum)

A antiga cidade romana Seilium/Sellium, foi fundada pelo imperador Augusto, provavelmente entre 16-13 a. C., ascendendo à categoria de Município, sob o reinado dos Flávios. Ocupando uma área privilegiada em relação a outras tantas civitates do convento escalabitano, assumia as funções de caput viarium do sistema viário, que atravessava a região. A descoberta do Forum, além de outros vestígios urbanos (bairros residenciais, mercado, arruamentos, saneamento básico), evidenciam o plano fundacional desta capital da civitas. O estudo das pré-existências e dos materiais exumados, foram revelando a área aproximada da cidade, de proporções médias, organizada no modelo ortogonal de ruas e quarteirões, e com os edifícios públicos e os núcleos habitacionais, distribuídos, segundo princípios de racionalidade, de grandeza e funcionalidade. O modelo urbanístico e arquitectónico da capital da civitas, define-se pela localização do Forum, onde hoje se ergue, grosso modo, o edifício dos Bombeiros Municipais, na margem esquerda do Nabão. O que se conserva do Forum (basílica, cúria, praça pública e tabernae), adjacente a duas ruas perpendiculares entre si - o cardus e o decumanus – permite-nos potenciar a área ocupada pelo Monumento do poder público e religioso, para além da detecção de outros potenciais equipamentos urbanos (termas, templos).
Fonte: ESTA, IPT (Profª. Maria de La Salete da Ponte)

domingo, 2 de dezembro de 2007

13. HISTÓRIA CONCISA DE TOMAR (II)

Sobre a origem do topónimo principal do concelho, "Tomar", muitos autores são unânimes em afirmar que este não terá sido o nome inicial da povoação mas a designação arábica do rio, alusiva à doçura das águas. Uma outra hipótese, a que parece mais aceitável, remete uma origem germânica para o topónimo, tratando-se do genitivo de "Tehodemari", ou seja "villa de Theodemarus", pouco de surpreender dada a localização da cidade, junto a uma povoação romana (Sellium) e germânica (Sélio Nabantia). Sendo assim a tal "villa" pode ter origem romana e recebido nova denominação suévico-visigótica. O primeiro documento escrito conhecido onde consta o topónimo actual é a Chronica Gothorum (Crónica dos Godos), em que consta que "infortunium super christiannos in Thomar", de onde se parece poder inferir que o topónimo não se aplica ao rio, pois a derrota dos cristãos não aconteceu nas suas águas, mas em terra, num local forçosamente já conhecido como Tomar. Os romanos fundaram a cidade de Sellium cuja planta ortogonal decorre da perpendicularidade dos característicos eixos cardus e decumanus que determinavam a organização urbanística das cidades romanas. Para além das ruínas do Forum de Sellium, as escavações efectuadas (c. 1980) na zona da actual Alameda 1 de Março deram conta de vestígios das habitações da época. Pelos meados do século VII, aqui houve conventos de freiras e frades, datando dessa época o episódio visigótico e lendário do martírio de Santa Iria. Quanto aos árabes (após 712) pouco se sabe, mas imagina-se muito, como a sensitiva origem do nome Tomar: “Tamaramá”, doces águas.

Fontes: CMT, Portugal

12. ANIVERSÁRO

Os Cavaleiros Guardiões comemoram o aniversário do blogue no próximo dia 8 e dão jantarada.