De todos os factos históricos da actual freguesia de Paialvo, sem dúvida que os anos em que se formou concelho próprio, cujas estruturas são ainda visíveis, pelo menos em parte, foram os mais brilhantes de quantos já viveu esta população. Amorim Rosa, em 1965, referia na sua “História de Tomar” que “se é verdade o aforismo que os povos felizes não têm história, a vila de Paialvo deve ter sido feliz, pois dela nada encontramos na Torre do Tombo; nem sobre este nome (com melhor ou pior ortografia) nem sob o de Paio Alves ou de Igreja Nova”. Se nenhum outro mérito esta pequena notícia tiver, ao menos que sirva para desmentir o consagrado autor tomarense. Com efeito, Nossa Senhora da Conceição de Paialvo foi importante ao ponto de ter sido sede de um concelho de relativa nomeada. Desse poder municipal que a freguesia já teve, resta o pelourinho, imóvel de interesse público constituído por uma coluna de pedra que assenta sobre um escadeado de três degraus. Acima dos quatro ferros, ergue-se um corpo piramidal, coroado por uma bola (está actualmente classificado como imóvel de interesse público pelo IPPAR, desde 1993: http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=74612). A coluna tem, a meio do fuste, um anel. A existência da cadeia municipal e a câmara concelhia revela-se ainda hoje através de alguns (poucos) vestígios.
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1 comentário:
Não há mais nenhum vilarejo de interesse para abordar sem ser a treta de Paialvo ? :S
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