domingo, 16 de agosto de 2009

1590. DÍVIDAS DE PRIMEIRA E DE SEGUNDA

O nosso colega do Tomar a Dianteira escreveu um longo post sobre as situações das dívidas da Festa dos Tabuleiros de 2003, comparando-a com as do União de Tomar, inspirado neste post do Nabantia. "Se a câmara não honrasse dívidas contraídas pela e para a Festa Grande, o bom nome da nossa terra e mesmo a própria continuidade da festa poderiam estar definitivamente comprometidos." Falso, caro colega: o que estaria certamente comprometido era o bom nome dos membros da Comissão de Festas, os quais são legalmente responsáveis pelas dívidas. Como é falso que a continuidade da Festa estivesse em perigo, caso a Camara não tivesse decidido safar os amigalhaços. Já se realizaram as de 2007, na pendencia das dívidas e voltarão a realizar todas quantas o povo quiser, visto que uma Comissão de Festas começa e acaba com as Festas que organiza, não transmitindo para as suas sucessoras nem débitos nem créditos. Sugiro-lhe, aliás, se me permite, a leitura de um artigo publicado há tempos n' O Templário, da autoria de Jorge Ferreira, onde aprendi algumas coisas sobre isto e que é muito esclarecedor. A minha questão no post que o inspirou é só uma: igualdade de tratamento. Também acho que os clubes desportivos não devem viver acima do que podem, mas também não o devem fazer as Comissões de Festas, nem as Camaras Municipais, caro Sebastião Barros. A questão é que se se pagam os devarios a uns, têm de pagar a outros. Por mim, não os pagava a nenhuns. Mas não fui eu que decidi escolher uns tomarenses especiais, que podem passear, almoçar, jantar, alugar carros e gastar o que lhes apetece, que a Camara há-de pagar, enxovalhando e não limpando o bom nome desta terra.

Post-sriptum: sobre o mesmo assunto ler Leonel Vicente, no Tomar, em boa hora regressado de férias.

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