Relançar a indústria do atum, que já empregou centenas de pessoas mas actualmente atravessa uma grave crise, é um dos objectivos do I Congresso do Atum, que começa sexta-feira em Vila Real de Santo António. Durante três dias, empresários do sector e outras personalidades ligadas à indústria do atum vão debater questões ligadas à captura, conservação e consumo deste peixe na Península Ibérica. A iniciativa é da recém-criada Confraria do Atum, que quer afirmar a cidade - que já teve trinta fábricas do sector mas agora restam apenas duas -, como a capital temática deste peixe. "Vila Real de Santo António sempre foi a capital do atum, mas no início da década de 1970 o sector entrou em crise e as empresas começaram a encerrar", disse à Lusa o presidente da Confraria, Luís Camarada. Naquela cidade existem agora apenas duas empresas do sector em actividade, mas Luís Camarada acredita que é possível captar mais investidores para relançar aquela que já foi uma das mais florescentes indústrias locais. Na década de 70, o sector do atum entrou em crise devido à ruptura de "stocks" daquele peixe no mar, explica Luís Camarada, salientando que a diminuição esteve relacionada com problemas ambientais e climáticos. "O atum é um peixe muito sensível e estes factores contribuíram para que desviasse a sua rota para outras zonas", disse, frisando que actualmente os "stocks" de atum na costa algarvia recuperaram entretanto. Luís Camarada gostaria também de ver aumentadas as armações para captura de atum na costa algarvia - actualmente existe apenas uma, ao largo da Fuseta, Olhão -, cuja quase totalidade da produção é exportada para países como o Japão.
No que respeita à criação de um núcleo museológico do atum em Vila Real de santo António, Luís Camarada diz que a confraria já está a negociar com a autarquia a instalação de uma sede que albergasse o museu na zona histórica. "Queremos recuperar um espaço que esteja degradado e com a ajuda de voluntários erguer um espaço onde pudéssemos contar a história do atum através, por exemplo, da mostra de utensílios e produtos", afirma. O 1º Congresso do Atum realiza-se na Praça Marquês de Pombal, em Vila Real de Santo António, entre sexta-feira e domingo e inclui a confecção, no sábado, de uma estupeta gigante (especialidade local feita à base daquele peixe).
No que respeita à criação de um núcleo museológico do atum em Vila Real de santo António, Luís Camarada diz que a confraria já está a negociar com a autarquia a instalação de uma sede que albergasse o museu na zona histórica. "Queremos recuperar um espaço que esteja degradado e com a ajuda de voluntários erguer um espaço onde pudéssemos contar a história do atum através, por exemplo, da mostra de utensílios e produtos", afirma. O 1º Congresso do Atum realiza-se na Praça Marquês de Pombal, em Vila Real de Santo António, entre sexta-feira e domingo e inclui a confecção, no sábado, de uma estupeta gigante (especialidade local feita à base daquele peixe).
Fonte: Lusa.
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