A intervenção no património só deve ser feita por empresas especializadas, alertam os peritos ouvidos pelo PÚBLICO, depois do anúncio do ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, de que tinha chegado a acordo com as empresas de construção civil para que um por cento das grandes empreitadas de obras públicas revertesse para a recuperação de monumentos."Temos que ter com o património o mesmo cuidado que com uma obra-prima num museu. Não se leva um quadro à lavandaria da esquina para ser limpo", diz José Aguiar, da comissão nacional portuguesa do Conselho Internacional dos Monumentos e dos Sítios (Icomos). "As empresas de construção civil, que usam sobretudo o betão e o aço, podem ser como um elefante numa loja de porcelanas num monumento antigo". O arquitecto Walter Rossa, especialista em urbanismo e património, tem uma preocupação semelhante: "As empresas que vão fazer uma ponte são as mesmas que vão recuperar a capela-mor do Convento de Cristo?". Ler aqui, no Público.
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1 comentário:
Ainda bem que o Icomos "concorda" com aquilo que já foi escrito aqui neste blog, há alguns posts atrás!!!
Decerto que o ministro da Cultura irá tomar medidas para que a inteligência fale mais alto que o dinheiro.(?)
Entretanto espera-se sinceramente o fim dos tempos mais negros que o Património já viveu no pós 25 de Abril. Isto está entregue à bicharada, não há, dentro da administração pública, uma voz ou mente que vislumbre ou tenha um plano de Estado para o Património!
Nem sequer se pode falar de amadorismo, estamos num autêntico laboratório de cientistas loucos!
São as Leis, são as decisões administrativas, são as opções técnicas!,.. todos os dias há "casos do jogo", todos os dias os jornais nos dão conta de mimos como o facto de se querer desalojar o Museu de Arqueologia dos Jerónimos para ceder aquele espaço às forças armadas!O imbloglio do Museu dos Coches; o hotel de Charme em Alcobaça; o projecto no Mosteiro da Flor da Rosa (já pousada):
Objecto do contrato(descrição sumária): Concepção e produção de Projecto museográfico para exposição interpretativa, exposição permanente, linha gráfica e instalação de equipamentos de recepção e reservas no Mosteiro de Santa Maria da Flor da Rosa
Preço do contrato (Euro): 64.268,00 €
Prazo de execução (dias):25
Local de execução: Crato
in:
http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/AjusteDirecto/Detail.aspx?idAjusteDirecto=13065
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