A deputada Luísa Mesquita quer saber por que razão decidiu o Governo "desmembrar" a gestão do Convento de Cristo, em Tomar, um "conjunto arquitectónico classificado como Património da Humanidade" e que integra Castelo, Convento, Cerca, Ermida e Aqueduto. Lembrando a petição assinada por "inúmeros cidadãos e cidadãs da região de Santarém", manifestando discordância com a decisão, de Dezembro de 2007, dos Ministérios das Finanças e da Cultura, a deputada eleita pelo distrito pergunta, num requerimento entregue esta semana no Parlamento, "quais as vantagens, na área da gestão, manutenção e fruição pelo público do desmantelamento deste Conjunto Arquitectónico". Luísa Mesquita questiona igualmente qual o pessoal que ficou afecto aos imóveis na dependência da Direcção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo e os que ficaram na dependência do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR). Pergunta ainda quais os orçamentos previstos em 2009, "destinados a responder aos objectivos de salvaguarda, conservação, valorização e fruição pública, garantindo a importância civilizacional" deste conjunto. A deputada (eleita pelo PCP mas que há um ano passou à condição de não inscrita) cita ainda a petição para afirmar que "é exactamente a unidade da diversidade arquitectónica desde Conjunto que sustenta o seu reconhecimento e valorização mundiais e que a decisão do Governo representa 'um retrocesso cultural e da política de gestão deste património, até à situação anterior a 1875'".
Fonte: Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário