terça-feira, 6 de maio de 2008

217. HISTÓRIA CONCISA DO CASTELO DE TOMAR (CONCLUSÃO)


E terminamos pelo princípio. Antes de Tomar e desta história única houve o Castelo de Ceras. Nos idos de 1144, uma ofensiva Muçulmana conquistou e destruiu o Castelo de Soure. Os Templários que conseguiram escapar, reuniram-se, na Primavera de 1147, às forças de D. Afonso Henriques (1112-1185) que se preparavam para a conquista de Santarém. Como recompensa pelo auxílio nesta campanha, receberam do soberano os rendimentos eclesiásticos da terra conquistada; mas meses depois, integrada também Lisboa na posse cristã, o sacerdote inglês Gilberto, primeiro bispo da restaurada diocese lisbonense, contestou a validade daquela doação, travando-se demorado litígio, que só terminou mais de dez anos depois, quando o próprio D. Afonso Henriques harmonizou os desavindos, cedendo àquele prelado o benefício que disputava e doando aos Templários, na pessoa do seu Mestre no reino, então D. Gualdim Pais, o Castelo de Cera (Castrum Caesaris), hoje Ceras, com seu vasto termo, junto à actual ribeira de Ceras, a cerca de duas léguas a Nor-Nordeste do lugar de Alviobeira. Era imperativa a operação de uma fortificação na região, destinada a complementar a linha defensiva do acesso por Santarém à então capital, Coimbra. Ao fim de um ano no Castelo de Cera, que se encontrava arruinado, Gualdim Pais decidiu-se pela construção de um novo castelo, em local mais adequado. Por isso se escreveu a história do Castelo de Tomar, que ainda hoje vigia imponentemente uma cidade de heróis, de mistério e de futuro.
Fonte: Wikipedia
(Foto)

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