sábado, 14 de novembro de 2009

1989. MIMOS BLOGUEIROS (RÉPLICA)

O Hugo comete a gentileza da simpatia e o Nabantia, que, não omite a fraqueza de alguma vaidade... sempre preza o reconhecimento da humanidade e do bom viver como valores antepolíticos, reconhece, sucumbiu ligeiramente ao elogio (fraqueza humana que respeita igualmente no seu semelhante, como é o caso do Hugo, a quem, por muito que divirja politicamente e diverje sim, já devia ter felicitado pelo resultados do seu partido a 27 do nove e a 11 do dez). Mas tenho de ousar a verdade: onde ele nos últimos tempos tende a ver rancorosidade há apenas feitios de falar. Apenas. E uma conjuntura pessoal de assoberbamentos corriqueiros interterritoriais e intelectuais sortidos, vários, que tiram tempo para rodriguinhos e quase só deixam lugar para a crueza do arpão ideológico directo, que, quando passarem, validarão o que antecede. Se me permite algo mais pessoal (tenho, naturalmente para a troca...): da efemeridade política não tenho a cátedra, mas no mínimo aquela equiparação ranhozeca (cá estou eu...) de mestrados farinha amparo (cá estou eu...) a bolonhozices baratas para enganar tolos. Quem me conhece e são muitos felizmente, embora não o saibam, o curioso cuja identidade não interessa sabe que a assertividade não é sinónimo de mais do que isso mesmo e decidiu mesmo assim correr o risco do adjectivo injusto a trocá-lo pela falta de autenticidade e por aquele calculismo paroquialmente inconsequente e pachorrento das águas estagnadas, que já não há topete para aturar, sobretudo em Tomar. Agora, que anda aí Algures um certo aumentozito de postagens desde o 27 do nove e do 11 do dez, lá isso anda e ainda bem, que o entusiasmo, a alegria e os sentimentos positivos fazem bem ao orçamento da Dra. Ana Jorge e no sistema nacional de saúde provoca automática diminuição de custos (diminui os stress's...), que muitos Hugos, desde Arnaut continuam a julgar que é gratuito mas que todos pagamos... , lá isso, basta contá-los... Mas também sabe que quando acha que há por dizer, diz e pronto e segue o carrossel, que quem está, está, quem não está estivesse. Reafirmando, pois, o que já vai escrevinhado, não é à laia de manteigueiro que o curioso remata, escrevendo, que o Algures devia estar mais Aqures, porque Tomar precisa de muita coisa a começar por concorrencia e competitividade intelectual, de massa crítica para crescer fora dos relvados destruídos pelas falsificações de patos bravos à mercê de quem tem estado nas últimas décadas. E precisa aqui, não ali. Nem que seja para nos darmos depois umas valentes chibatadas políticas, que Tomar também precisa Aqures, para agitar águas e não Algures.

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