sábado, 14 de novembro de 2009

1987. DEPRIMÊNCIAS

O nosso ilustre e sempre filologicamente correcto e irrepreensível Tomar a Dianteira, hoje, aliás, expondo apetitosa e suculenta carecada sobre a propaganda camarária acerca do outrora Estádio de Tomar, continua a estar muito bem informado sobre as sanfonices do bloco central nabantio alargado. E para que, em terras de línguas de fel criminosamente desateizonado por seculares invasores de betão, não me venham já chatear a molécula com as intriguices do costume, desde já reconfirmo que é daqueles, raros, que o Nabantia lê sempre com gosto, às vezes com gáudio, outras com gozo, outras ainda em pose de reflexão, já que animais racionais são animais mas dotados de razão e não é só para pôr chapéu na cabeça. Não raro, obviamente, com profundas discordâncias. Agora, um desabafo: o Nabantia, há uns bastos anitos, coisa para década, vá, já andou pelas políticas (vá lá, hoje estou um mãos largas...) e uma das coisas mais deprimentes que por lá encontrou foi a dos cruzamentos da gestão das decisões e das relações e das motivações políticas com as mesquinhezes individuais das naturais e pequeninas ambições humanas. Ganhava o Américo e ganhava o Sebastião e ganhava até a entretanto misteriosamente e subitamente desaparecida para parte incerta Odete das Farturas (onde é reabriu a barraquinha?...), em perder menos tempo com essas deprimências e galgá-las mais amíude em substância séria e de fundo. Saudações blogásticas, caro Dianteiro!

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