domingo, 15 de novembro de 2009

1891. OLÁ ODETE!

Olá Odete, bem aparecida!, agora ao que parece de arraiais bem assentes pelas terras do Demo de padre Amaro a construir uma vivenda geminada, sim senhores, pois que faz muito bem deixar-se tomar pelos bons ares do pinhal do Rei que salvou os Templários nos de Cristo. Por este andar e com tanto afã sherlockiano, ainda estragam aqui o Nabantia com mimos a mais... olhe fez muito bem em destomarizar um pedaço, faz mesmo muito bem, nem que seja para reoxigenação termal, já que por aqui nem hotéis de charme, nem termas de charme, nem política de charme, nem praias de charme, nem festarolas de charme. Mas pronto: não lhe bastou a prova de vida para resistir à ferroadita irresistível do mistério do curioso... vamos lá então rematar mais uma vez a questão. Não vale a pena atirar o barro à parede, nem sequer com as suas amigas, que não raro também empreendem saber mais do que aquilo que realmente sabem. Já uma vez o Nabantia teve de esclarecer quem não era, até para evitar aborrecimentos injustificados a terceiros.

Agora, percebeu o Nabantia que andou a menina Odete a tentear outra vez e cumpre voltar a dizer que está a tentear muito mal. O curioso também não é quem anda a cheiricar. "Se não fosse o senhor Sebastião dizer-me que o senhor do Nabância se tinha queixado da minha ausência nem me dava ao trabalho de escrever este texto mas a vida é assim temos de ter consideração pelos amigos de maneira que antes de começar a escrever dei uma apitadela para uma amiga tomarense a quem procurei quem é afinal esse senhor do Nabantia que nunca se identifica e escreve tão bem ao que ela me respondeu que só sabe que é professor no politécnico e gosta de tomar partido como o senhor Rebelo mas em mais resumido", ter-lhe-à desvendado. Politécnico e tomarpartido (o meio é pequeno, cara Odete, não vai propício a grandes Dan's Browns, mas mais a policiais de bolso para degustar no regional até à Gare do Oriente), cheira imediatamente a Jorge Ferreira, que segundo tenho lido escreve agora num dos hebdomadários à venda nos escaparates da sua inconfundível Clipneto, com uma coluna por acaso até bem esgalhada para a idiossincrasia local chamada "Levada da Breca". Se era isto que o padre desvairado de humanidade lhe veio inspirar nas noite do Lis, pois deixe-me desludi-lo que o inspirou muito mal. Erro. O curioso também não é esse. Continuaremos, pois, no mesmo ponto da questão. É a velha história do silogismo clássico:

os chineses são amarelos (verdade)
os eléctricos são amarelos (verdade)
logo, os chineses são eléctricos! (mentira...)

Erro, está claro. Pois vá tirar satisfações silogísticas à invocada amiga... que não tinha nada que lhe baralhar desta maneira o raciocínio folosófico, afinal o pai de todos os saberes. E vá dando notícias, que uma coisa o curioso confessa-lhe: adora farturas, mesmo daquelas que são incompatíveis com a gripe A, que, como já lhe devem ter dito por aí, é a única gripe que existe no mundo dos sobrevivos dos telejornais... A Odete por aí, fruindo-se da frondosidade do pinhal, este curioso por aqui, fazendo o que pode para fruir do mais que puder, continuaremos a viver o sentido das coisas para além das mesquinhezes vigentes. Com toda a consideração, creia-me...

2 comentários:

Anónimo disse...

Tem toda a razão! Os chineses não são eléctricos, como de resto também não são bem amarelos. Mas diz quem já por lá andou que trabalham como se fossem eléctricos. Que remédio têm eles! O partido não é para brincadeiras. Aquilo, mais coisa menos coisa, é mais ou menos como em Cuba, excepto na industrialização -três grandes sucessos, a medicina, o desporto e a educação; três enormes malogros, o pequeno almoço, o almoço e o jantar.

Anónimo disse...

Que grande confusão!!!