quarta-feira, 28 de outubro de 2009

1895. DELÍRIOS NABANTIOS


Afinal, não é definitivo. A peregrina ideia de entregar a comemoração da data maior dos 850 anos da fundação de Tomar ao Bloco de Esquerda, só possível de sair de uma cabecinha pensadora como a de Miguel Relvas, não é definitiva. Que os ventos ajudem a arejar estas tão desvairadas bandas. Já basta o que basta. Eu, assim, até sugeria o deputado Louçã para nacionalizar os supermercados, o deputado Rosas para gerir o monopólio científico das monografias, a jovem Drago para comprar umas acçõezitas da Camara Municipal em privatização (se é que alguém comprava...), o fulgurante Fazenda para desenhar com o major Tomé a farda oficial das comemorações para os desfiles de honra na Praça de Armas do Regimento de Infantaria, enquanto Santos Silva não transforma aquilo num condomínio privado, e a estrela em ascenção Pureza para assegurar que Corvelo iria finalmente ler uns livros de hisória, mesmo os do ensino básico devem chegar, antes de abrir a boca sobre assuntos que manifestamente domina tanto como eu sou especialista de sânscrito. Tenhamos, assim, toda, toda, todinha a paciencia do mundo...

2 comentários:

Rui Ferreira disse...

Ironia acutilante!!

Anónimo disse...

Isto às vezes só memo em registo irónico é que e aguenta sem sufocar... ainda sou do tempo em que amála virou fascista e camões era para arder nas santíssimas chamas do santo ofício:))) e hoje, é vê-los de espada de D. Gualdim em puno celebrando as transcendencias que estiverem mais à mão...

Nabantia