Ao fim de mais de 25 anos de actividade autárquica em Tomar, António Rosa Dias abandona a política para se dedicar à família e ao Sporting de Tomar, clube do qual é presidente. Na última reunião do Executivo Camarário neste mandato, Pedro Marques apresentou uma proposta de louvor público a Rosa Dias “pelo seu trabalho e dedicação à causa pública, que, durante estas últimas décadas, enquanto Vereador, prestou a Tomar e aos Tomarenses”. A proposta foi aprovada por unanimidade. António Rosa Dias tem 67 anos e é professor reformado. Iniciou em 1984 a longa carreira autárquica como vereador da CDU na Câmara de Tomar. Em Setembro de 1984 tomou posse como vereador, tendo assumido até finais de 1985 os pelouros da saúde, deficientes e terceira idade e em 1988/1989 o pelouro dos serviços de higiene e limpeza, sendo ininterruptamente vereador até Janeiro de 1994. Voltou a ser eleito vereador no mandato de 1998-2001, tendo desempenhado temporariamente o cargo em regime de permanência, com o pelouro dos serviços de higiene e limpeza, cemitérios e parques e jardins. No mandato iniciado em 2005 e que agora vai terminar, voltou a ser eleito vereador mas agora pelos Independentes por Tomar. Como atleta, representou as equipas principais de futebol do Belenenses, da Matrena, do Fátima e do União de Tomar, durante várias temporadas. Participou activamente no movimento associativo, tendo sido eleito e reeleito, por vários mandatos, presidente da direcção do Sporting Clube de Tomar, cargo que actualmente desempenha. Foi professor no ensino preparatório durante mais de 32 anos, tendo também desempenhado funções directivas e sindicais. A proposta aprovada refere que Rosa Dias “no exercício das funções autárquicas, enquanto Vereador, procurou sempre, com o rigor, a capacidade política e o sentido de responsabilidade e de serviço público, que sempre lhe foi reconhecido, servir, de forma abnegada e desinteressada, Tomar e os Tomarenses”. Há cerca de um ano “O Templário” publicou uma entrevista com este autarca onde já apontava a decisão de abandonar a política.
Fonte: O Templário.
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