A Câmara de Matosinhos reabre, domingo o Museu da Quinta de Santiago, um espaço museológico que tem por missão a preservação da memória da cidade, disse hoje à Lusa fonte da autarquia. O Museu, que abriu em 1996, estava encerrado para obras de restauro e ampliação de espaços desde Agosto de 2007. Na mesma ocasião o presidente da Câmara, Guilherme Pinto, inaugura o Espaço Irene Vilar, que acolhe o espólio que a escultora deixou à cidade. O Museu da Quinta de Santiago (MQS), localizado em Leça da Palmeira está particularmente dedicado a preservar a memória das profundas transformações urbanas, sociais e económicas decorrentes do processo industrial e do desenvolvimento portuário de Leixões. Para mostrar esta evolução, o museu socorre-se, não só do próprio edifício no qual se encontra instalado, mas também da arte, nomeadamente (embora não de um modo exclusivo) nas telas de três testemunhas privilegiadas desses acontecimentos, António Carneiro, Augusto Comes e Agostinho Salgado. O MQS é um espaço de memória do que foi a vida de uma família aristocrática e burguesa em Leça da Palmeira na mudança do século XIX para o XX. Nessa época, Leça era um dos mais famosos destinos de férias do Norte do país, e palco de encontro privilegiado de gente da sociedade, assim como poetas, escritores e pintores, entre os quais António Carneiro. A partir do final de Oitocentos, e com a construção do porto de Leixões e depois com a industrialização, todo esse mundo bucólico das margens do rio Leça começa a desaparecer.
Fonte: Lusa.
Fonte: Lusa.
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