Mais de meia centena de miniaturas feitas por artesãos do concelho do Cartaxo, nas primeiras décadas do século XX, ganharam nova atractividade para os visitantes após a ampliação do Museu das Miniaturas do Ateneu Artístico Cartaxense. O remodelado espaço museológico, apoiado financeiramente pela Câmara Municipal e Junta de Freguesia, assume-se como uma montra das profissões existentes na época, na sua maioria já extintas. Carroças e charretes minúsculas, de madeira e ferro, reproduzem aqueles meios de transporte antigos. Dentro das vitrinas há ainda varandas em ferro, peças em olaria, vestuário e mobiliário em tamanhos reduzidos. A "jóia da coroa" do Museu das Miniaturas é uma escada de caracol feita em madeira, de uma só peça, que tem a particularidade de não estar fixa e se encontrar em perfeito equilíbrio.
A peças, representativas das artes e ofícios da época, foram legadas pelos seus autores após o cortejo das Festas do Trabalho, em 01 de Maio de 1931. O então Grémio Artístico Cartaxense, fundado em 1903, que passou a designar-se em 1939 Ateneu Artístico Cartaxense, exortou, em 1931, os artesãos a conceber uma peça demonstrativa do seu ofício. Domingues Nogueira, presidente da direcção do clube, reconhece ser "deficiente" a publicitação do Museu junto dos postos de turismo nacionais e agências de viagens, pelo que está em preparação um folheto de divulgação, de forma a atrair mais visitantes nacionais e estrangeiros. "O Museu representa um pouco da nossa cultura e do nosso orgulho de ser cartaxeiros", afirmou. As vitrinas com as peças, que incluem ainda ferramentas agrícolas, arreios de cavalos e objectos ligadas à viticultura, deverão passar também a apresentar uma descrição sumária de cada peça, bem como será preparado um catálogo da exposição. O Museu inclui ainda exposições de fotografias do clube e da cidade, que remontam aos anos 30 e 40 do século passado. Ali se pode ver, registada em foto, a inauguração, em 1906, da ponte Rainha D.Amélia, que liga o Cartaxo a Salvaterra de Magos, e cuja cerimónia contou com a presença do rei D. Carlos.
A peças, representativas das artes e ofícios da época, foram legadas pelos seus autores após o cortejo das Festas do Trabalho, em 01 de Maio de 1931. O então Grémio Artístico Cartaxense, fundado em 1903, que passou a designar-se em 1939 Ateneu Artístico Cartaxense, exortou, em 1931, os artesãos a conceber uma peça demonstrativa do seu ofício. Domingues Nogueira, presidente da direcção do clube, reconhece ser "deficiente" a publicitação do Museu junto dos postos de turismo nacionais e agências de viagens, pelo que está em preparação um folheto de divulgação, de forma a atrair mais visitantes nacionais e estrangeiros. "O Museu representa um pouco da nossa cultura e do nosso orgulho de ser cartaxeiros", afirmou. As vitrinas com as peças, que incluem ainda ferramentas agrícolas, arreios de cavalos e objectos ligadas à viticultura, deverão passar também a apresentar uma descrição sumária de cada peça, bem como será preparado um catálogo da exposição. O Museu inclui ainda exposições de fotografias do clube e da cidade, que remontam aos anos 30 e 40 do século passado. Ali se pode ver, registada em foto, a inauguração, em 1906, da ponte Rainha D.Amélia, que liga o Cartaxo a Salvaterra de Magos, e cuja cerimónia contou com a presença do rei D. Carlos.
Fonte: Lusa.
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