terça-feira, 19 de maio de 2009

1237. PELOS CAMINHOS DE PORTUGAL (78)


As comemorações dos 175 anos da assinatura da Convenção de Evoramonte decorrem sábado na histórica vila alentejana do concelho de Estremoz, Évora, com a presença do ministro da Cultura, Pinto Ribeiro, anunciou hoje o município local. A Convenção de Evoramonte, que pôs termo à guerra civil de 1832-1834 travada entre absolutistas e liberais, foi assinada em 26 de Maio de 1834. A sessão solene decorre às 11:00, presidida pelo ministro da Cultura, e no acto vai efectuar-se o lançamento da petição “Évora Monte-Símbolo Nacional da Paz”, a submeter à Assembleia da República. O vereador do pelouro da Cultura do município de Estremoz, João Carlos Chouriço, disse à agência Lusa que a petição a submeter à Assembleia da República surge com a intenção de que Evoromonte seja considerado um lugar de Paz a nível nacional. O programa inclui ainda a recriação histórica da assinatura da Convenção, com teatro de rua, interpretada por populares. À tarde decorre um espectáculo de música popular. Em Evoramonte, decorre também sexta-feira, a primeira reunião da Rede Europeia de Sítios da Paz, paralelamente às comemorações dos 175 anos da assinatura da Convenção. A iniciativa é promovida pelo município de Estremoz, em parceria com a Liga dos Amigos do Castelo de Évora Monte (LACE). O presidente da LACE, Eduardo Basso, lamentou que o Presidente da República, Cavaco Silva, não esteja presente, embora tenha sido convidado pela Câmara Municipal de Estremoz para presidir às comemorações. Embora se desconheça a data da fundação de Evoramonte, os vestígios encontrados demonstram a sua ocupação pelos romanos. Conquistada aos mouros por Geraldo Sem Pavor, no século XII, a povoação obtém o primeiro foral em 1248, concedido por D. Afonso III. Edificado no reinado de D. Dinis, o castelo de Evoramonte, monumento nacional, erigido num dos pontos mais elevados da Serra d´Ossa, está sob a responsabilidade do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR). D. Dinis, em 1306, ordenou a fortificação da vila, restando dessa campanha a cerca amuralhada e as portas dionisinas.

Fonte: Lusa.

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