"No que respeita às margens do Nabão mais próximas da Cidade constata-se que se torna impossível percorrê-las, na margem esquerda entre o Casal Cordeiro e a borda da vala e na margem direita entre a Ponte do Prado e o Açude de Pedra, como acontecia há alguns anos atrás. É que o crescimento de densa vegetação, por inacção dos proprietários dos terrenos e das autoridades responsáveis e a actuação directa de proprietários ou usuários, instalando cercas com arame farpado e/ou lavrando os campos até mesmo à borda do rio, impedem em absoluto qualquer possibilidade de acesso e da passagem. Afigura-se-nos que a autarquia já devia ter actuado há muito, avançando numa primeira fase para uma limpeza sumária, que possibilitasse a passagem à beira do rio e promovendo actividades de lazer ao longo das margens do rio, que fossem remarcando os percursos pedonais. Aliás, tem de sublinhar-se que a área adjacente ao Açude de Pedra, onde se previa uma actuação no âmbito do Programa Polis, foi sendo, aos poucos, drasticamente reduzida e encontra-se quase vedada ao público, por absoluta inacção da autarquia e do INAG, aproveitada com astúcia pelos proprietários e usuários dos terrenos. Ora, se as entidades públicas se empenhassem na defesa e na protecção do Rio Nabão e das suas margens, como é sua obrigação, as margens manter-se-iam acessíveis aos cidadãos, que as usufruiriam e lhes dariam vida aproveitando o seu belo ambiente natural. Mas, as medidas do Polis de intervenção no Rio Nabão e nas suas margens, nunca saíram do papel, assim se adiando para as calendas a requalificação, a revitalização, a valorização e a defesa de um riquíssimo património natural, que temos a felicidade de possuir e que outros bem desejavam e até mereciam ter. Como diz o povo, dá Deus nozes a quem não tem dentes!!!!!"
João Henriques Simões, n' O Templário.
1 comentário:
Afinal o AR ou P8 tinha-se pisgado para Veneza mas já voltou e já escreve outra vez em www.tomaradianteira.blogspot.com
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