Boa notícia: o projecto do percurso na Mata dos Sete Montes, que vai ligar o centro histórico de Tomar ao Convento de Cristo e que se insere no arranjo urbanístico da envolvente do Convento, foi aprovado na terça-feira pela C. M. T.. O projecto foi alvo de uma candidatura apresentada pelo Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade ao QREN e que já está já aprovada. A má notícia: é a autarquia a responsável pela execução da obra. Com o jeito que a C. M. T. tem fazer obras, teme-se o pior, embora se deseje o melhor. O percurso pedestre, um investimento de 721 mil euros que é comparticipado em 75%, visa incentivar os milhares de turistas que anualmente visitam o Convento de Cristo a visitarem igualmente a cidade. É evidente que alguns o dos turistas o farão, mas eu continuo na minha: nada como assegurar o transporte aos turistas através de veículos próprios e a Camara até já tem um. O projecto prevê ainda o aproveitamento da que é conhecida como a habitação do guarda da Mata para área de acesso ao público, com espaços para exposições, pequenas conferências ou debates e uma sala de chá.
Fonte: Mirante.
4 comentários:
Já estou a ver o pessoal a caminho da Mata! E alguém pergunta vai namorar?
- Não! Vou beber chá!
Já agora que ninguém nos ouve, talvez fosse melhorar para a saúde ir namorar! Há quem diga que namorar ajuda a viver!
Esta é a brincar!
IM
Bem está a melhorar, já não é só o site, agora os acessos pela Mata, sala de chá e afins. E quem sabe, qualquer dia os próprios Cavaleiros.
Mas isto é só até ás portas do Convento e depois lá os arranjos das entradas continuam????
Sem ferir os sentimentos dos menos interessados nestas coisas, respigo do blogue tomar.psdigital.org esta declaração do Sr.Vereador do PS, Carlos Silva, que me parece ter uma abordagem interessante e já agora cheia de humor, sobre esta aprovação.
DECLARAÇÃO DE VOTO
PROJECTO PARA PERCURSO NA MATA DOS SETE MONTESNo âmbito da candidatura conjunta apresentada pelo ICNB ao QREN, com protocolo firmado com o Município de Tomar é-nos proposto a aprovação do Projecto de arranjo urbanístico da envolvente ao Convento de Cristo.
O nosso voto contra justifica-se pelas seguintes razões:
1. Esta intervenção, pelos aspectos que envolve, de enquadramento paisagístico do Castelo Templário, não pode nem deve ter níveis de dúvida ou de “ajustes de pormenor”, conforme referido pela informação nº349/2009. São este tipo de “ajustes de pormenor”, mal alinhavados, diria mesmo “mal amanhados” que normalmente têm tido como consequência derrapagens financeiras e não assumpção de responsabilidade por ninguém.
2. A estimativa orçamental, com base no projecto de execução proposto e que é apontada na informação nº359/2009, para cabimentação orçamental do valor de 250.000€, parece-nos um valor baixo dado que também discordamos de soluções propostas pelo projectista, que utiliza soluções “menos nobres”, logo mais baratas e quanto a nós inadequadas, para a intervenção proposta.
3. Quanto à proposta do projectista, do revestimento do pavimento em solocimento, que mais não é do que solo estabilizado que sendo empregado durante centenas de anos, o que comprova sua durabilidade e eficiência. Tratando-se de uma mistura de terra, cimento e água, que quando compactada a certas proporções garante propriedades que viabiliza diferentes formas de aplicação, ficam por analisar as características próprias do solo em causa, tipologia de mistura a utilizar e conformidade com a “criticidade” da intervenção.
4. No que toca à solução de “o percurso será rematado com lancil a PVC”, não nos aventuramos a qualificá-lo, dado que a nobreza do espaço, nos merece a melhor e mais digna intervenção neste executivo.
Valia mais dizer, como os políticos costumam, que as soluções preconizadas nos projectos apresentados não parecem adequadas à dignidade dos locais...
Assim, daquele modo, parece mais uma crítica ou correcção de memória descritiva, com a chancela de quem percebe de obra, i.e. não o Carlos Silva!!
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