terça-feira, 10 de março de 2009

965. CUIDADO, NÃO ACORDEM OS CANDIDATOS...

Este ano há eleições autárquicas, mas não parece. O PSD candidata o Presidente da Camara, para ver se o senhor tem votos, visto que o lugar lhe caiu no colo sem saber ler nem escrever. Se o esquema funcionar, o PSD tentará repetir a dose com Carlos Carrão, o vereador dos bailaricos mais desmentido pelo seu comportamento da história de Tomar. O Presidente não fala, não decide, apanha as canas que há por aí no ar. Espera que a cor da camisola faça o resto. Diz que o PS escolheu candidato, mas começam a surgir dúvidas se escolheu mesmo, ou se se trata apenas de uma lebre para um candidato a sério. O candidato tem dormido bastante e não deve gostar de ser incomodado com as minudências do pensamento e das ideias. Em Tomar a situação está madura para um candidato a sério que apareça sem ninguém esperar e que atire um pedregulho ao charco. Resta saber se alguém com o mínimo de juízo na cabeça se atreve à maçada de pegar numa Camara endividada e cheia de obras para corrigir.

4 comentários:

Sebastião Barros disse...

Excelente análise. Do melhor que tenho lido na imprensa ou nos blogues locais. Sucinto, corajoso, objectivo e com uma interrogação final que me parece realmente a mais importante neste momento. Resta saber se os concorrentes já em pista terão ou não a coragem e o respeito pela comunidade cidadã, necessários para porem os seus lugares em jogo, mesmo antes do escrutínio de Outubro. Ganharíamos todos.
Parabéns ao Nabância! Assim vale a pena ter um blogue.

Maria disse...

"Capitão Oliveira": volte, por mim está perdoado, se alguma coisa há a condenar-lhe. Penso que alguns Tomarenses ainda não esqueram o seu amor pela nossa e sua terra.
Quanto a algum erro seu, "errar é próprio do homem.

Anónimo disse...

Nem tanto Maria! Nem tanto! Os tempos são outros, bem mais complicados. Mas há valores que são eternos. A dedicação à causa pública, o trabalho profícuo em prol da terra-mãe, a honestidade, a sinceridade, o respeito pelos outros, por exemplo.

Maria disse...

Espero que tenha razão.
No entanto continuo a ter pela memória do meu capitão, o mesmo respeito. Ele e o meu pai eram inimigos políticos, mas sempre se respeitaram e estimaram.
Meu pai não era natural de Tomar, mas dizia que era a terra onde fora mais feliz. O amor comum por Tomar, unia-os.