O ministro da Cultura espera "recuperar todo o património classificado pela UNESCO nos próximos três anos", acreditando também que, graças às medidas que implementa, "todo o património português seja recuperado entre cinco e dez anos". "Em 2005, não estava nada feito em termos de diagnóstico e de carta de risco. Primeiro, foi desenvolvido um trabalho de levantamento da situação do património, sobretudo em relação a património classificado e monumentos nacionais", reconheceu Pinto Ribeiro à Lusa. Mas o que ministro considera muito importante é a execução total do orçamento, porque encontrou um ministério que, segundo afirma, raramente aplicou a totalidade das verbas atribuídas. 2008 terá sido o ano em que "mais se gastou em património. Excedemos os 100 milhões", garante. Para Pinto Ribeiro, "a falta de percepção da importância do património é um problema cultural português que tem 100 anos. Mesmo nos últimos 30 anos muito pouco foi feito neste domínio". Quanto ao seu desempenho, mostra que em 2008 concluiu uma série de obras (18), que vinham detrás. "O que nos empenhámos foi em concluir dentro do prazo o que era possível, para garantir a execução orçamental. Foi extraordinário o esforço dos serviços e a colaboração com os empreiteiros, a quem presto homenagem", explica. Contudo, o ministro não atribui tudo ao seu desempenho: "O ministério da Economia tem feito um grande esforço na recuperação de património turisticamente utilizável. Através da secretaria de estado do Turismo, gastaram-se nos últimos quatro anos 190 milhões de euros na recuperação de património privado e sete milhões em património público".
Agora falta decidir o que se vai fazer com o património público. Um diploma legal do ministério das Finanças, que tem a gestão do património em geral, vai ser em breve discutido na Assembleia da República. "Trata-se de um pontapé de saída. O objectivo é discutir o que se quer fazer com o património público", revela o ministro à Lusa. Pinto Ribeiro pretende "que o património seja usado de forma a permitir a sua revivificação, que seja contaminado pelas populações, que seja instrumento de narrativa". "O que gostaria na área do património não depende só de mim”, afirma. O ministro gostaria de estabelecer parcerias com as autarquias para “criar uma rede de recuperação patrimonial”. Cineteatros, bibliotecas, edifícios onde se possam pôr conteúdos, para que sejam “coisas vivas", afirma. Mas a medida em que deposita mais esperança, na área do património, é a já anunciada parceria com as grandes empresas de construção civil. "Às empresas com quem falei e com quem tive um bom entendimento, pedi-lhes que fizessem doações ao Estado, o que chamo o cheque-obra, para que possamos restaurar património e que sejam elas a fazer esse restauro. Dão, em trabalho, um por cento de cada empreitada de obras públicas", reafirma. O ministro é optimista e acredita tanto no sucesso desta medida que acredita conseguir " fazer o restauro de todas as obras de raiz portuguesa que existem pelo mundo.
Com o pensamento na execução orçamental, o ministro da Cultura revela que o primeiro ano em que se gastou mais do que se tinha foi 1998, mais dois milhões. “Em 2008 gastaram-se mais cinco milhões", diz Pinto Ribeiro referindo que conseguiu evitar a crise dos vigilantes dos museus. "Conseguimos pagar aos vigilantes e às pessoas dos museus, não tendo as perturbações que decorreriam de executar mal o orçamento", afirma. Assim, considera ter conseguido "satisfazer reivindicações que eram absolutamente justas. Os sindicatos perceberam que nós fazíamos um esforço de rigor em vez de chegar ao fim e não termos feito essa aplicação rigorosa".
Fonte: Lusa.
Agora falta decidir o que se vai fazer com o património público. Um diploma legal do ministério das Finanças, que tem a gestão do património em geral, vai ser em breve discutido na Assembleia da República. "Trata-se de um pontapé de saída. O objectivo é discutir o que se quer fazer com o património público", revela o ministro à Lusa. Pinto Ribeiro pretende "que o património seja usado de forma a permitir a sua revivificação, que seja contaminado pelas populações, que seja instrumento de narrativa". "O que gostaria na área do património não depende só de mim”, afirma. O ministro gostaria de estabelecer parcerias com as autarquias para “criar uma rede de recuperação patrimonial”. Cineteatros, bibliotecas, edifícios onde se possam pôr conteúdos, para que sejam “coisas vivas", afirma. Mas a medida em que deposita mais esperança, na área do património, é a já anunciada parceria com as grandes empresas de construção civil. "Às empresas com quem falei e com quem tive um bom entendimento, pedi-lhes que fizessem doações ao Estado, o que chamo o cheque-obra, para que possamos restaurar património e que sejam elas a fazer esse restauro. Dão, em trabalho, um por cento de cada empreitada de obras públicas", reafirma. O ministro é optimista e acredita tanto no sucesso desta medida que acredita conseguir " fazer o restauro de todas as obras de raiz portuguesa que existem pelo mundo.
Com o pensamento na execução orçamental, o ministro da Cultura revela que o primeiro ano em que se gastou mais do que se tinha foi 1998, mais dois milhões. “Em 2008 gastaram-se mais cinco milhões", diz Pinto Ribeiro referindo que conseguiu evitar a crise dos vigilantes dos museus. "Conseguimos pagar aos vigilantes e às pessoas dos museus, não tendo as perturbações que decorreriam de executar mal o orçamento", afirma. Assim, considera ter conseguido "satisfazer reivindicações que eram absolutamente justas. Os sindicatos perceberam que nós fazíamos um esforço de rigor em vez de chegar ao fim e não termos feito essa aplicação rigorosa".
Fonte: Lusa.
1 comentário:
A minha alma está parva com as baboseiras deste cinzentão empossado por lapso.
Finanças a "meter a colher" no património!!,
Empreiteiros a gerir e financiar restauro!
Vigilantes como origem de problema digno de nota??
E a cambada de técnicos ineptos e inoperantes que o Min. da Cultura acomoda??
O PS pode ter criado o Ministério da Cultura, francesismo governativo, mas não queira agora vir como salva-pátrias quando NUNCA soube criar um serviço de monumentos como os franceses têm desde o pós guerra.
O PS escavacou ainda mais a coisa quando anuiu ao funeral de um instituto público ainda rudimentar mas já com grande experiência em património e permitiu que o "cadáver" fosse invadido por larvas vindas da extinção doutro organismo que NUNCA reuniu, ao contrário daquilo que propalava, uma verdadeira cultura de restauro, antes fazia "escola" naquilo que se convencionou chamar o restauro dos mudos ou de obra pública....
O cinzentalho ministro vê agora o estado do cadáver, ratado e bichado, e quer por-lhe uma gravata colorida e dizer que o rapazinho ainda arranja noiva!!!
Eu estou desolado e por isso me obrigo ao anonimato, desculpem.
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