terça-feira, 13 de janeiro de 2009

786. MURALHAS DE ABRANTES


A muralha do castelo de Abrantes que ameaçava ruína, “está já devidamente escorada” e “não apresenta risco para os visitantes”, informou hoje a vereadora da Cultura na Câmara Municipal local. Segundo Isilda Jana, “está concluída a primeira fase de intervenção na parte da muralha do castelo que apresentava mau estado e que chegou mesmo a ceder após o alerta de pré-ruína”. No final de Dezembro, a autarquia lançou o alerta sobre o mau estado da muralha daquele monumento nacional de 900 anos e, poucos dias depois, assinou um protocolo para a sua recuperação parcial com a Direcção Regional da Cultura, que previa o total escoramento da mesma, com um custo repartido de 80 mil euros. “Foi um processo em que apostámos na celeridade, pelo que decidimos disponibilizar 50 por cento dos custos na intervenção e escoramento imediato da muralha”, afirmou a autarca. De acordo com a autarca, “esta primeira intervenção permitiria ganhar tempo para estudar a aplicação de uma intervenção mais aprofundada mas, logo a seguir, as chuvas causaram o desabamento de parte da estrutura, afectando uma área com cerca de cinco metros de comprimento por dois de altura”, uma área que foi, entretanto, vedada ao público. “A queda da muralha não se ficou a dever a nenhuma infiltração, mas sim ao posicionamento da mesma, num pedaço de rocha, que se foi desagregando com o tempo”, afirmou.

Segundo a responsável, “o castelo já foi reaberto na totalidade”, sendo desta forma possível entrar nas muralhas e visitar o jardim, a igreja, a torre de menagem e o palácio do governador. “Agora é totalmente seguro visitar o castelo de Abrantes, um monumento do século XII mandado construir por Dom Afonso Henriques, e que vai ter novos motivos de atracção em breve”, afirmou. “A autarquia vai investir em novas salas de exposição e transferir, já a partir de Fevereiro, os serviços educativos municipais para uma das alas do castelo, de forma a fomentar uma maior empatia e sentimentos de pertença entre a comunidade escolar”, acrescentou Isilda Jana.

Fonte: Lusa.

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