No dia 1 de Março do ano que vem, 2010, completam-se 850 anos sobre a data de fundação de Tomar. Ao contrário do que é hábito na terra, seria muito bom que se pensasse com tempo, método e estratégia nas comemorações condignas que a data exige. Há tempo, se se começar já. Os vários candidatos à Camara Municipal nas eleições deste ano deverão, entre muitas outras coisas, apresentar as suas ideias sobre o assunto aos cidadãos. Espero sinceramente, como amigo de Tomar, que as pessoas que decidem nesta terra saibam estar à altura dos tempos e das empreitadas. Tomar não é uma terra qualquer, por muito que pareça pela inanição cívica que domina as vontades e pela mediocridade assustadora dos decisores contemporaneos em exercício. O ideal seria que fossem as instituições sociais a empurrar as decisões políticas. Jornais, rádios, clubes, associações, escolas de todos os graus têm também uma palavra activa e não podem sentar-se à sombra da bananeira à espera que tudo nasça por milagre do espectro de D. Gualdim ou, ainda mais improvável, por milagre do Paço de D. Manuel I.
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2 comentários:
Proponho que, -(já que não se faz um Museu nesta terra!!)- se volte a editar o Boletim Cultural de Tomar, a ser lançado todos os dias 1ºs de Março! E não me venham dizer que há falta de dinheiro!!
Arranjem patrocinadores, entreguem o prelo aos espanhóis, mas façam O BOLETIM!!!
Se acharem mais fácil fazer um Museu... E o "museu da fundição" não conta para esta história.
E LIVREM-SE (!!!) de fazer um museu generalista nos Lagares del Rei, tirem daí o sentido!!(nem as pensam!)
Ó Rui.
Essa de entregar o prelo aos espanhóis não deve ser muito do agrado do nosso amigo Luís Ribeiro.
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