Quatro deputados do PS eleitos por Santarém, entre eles o porta-voz do partido, Vitalino Canas, solicitaram hoje ao Governo que averigue a actividade empresarial do presidente da Câmara de Mação, Saldanha Rocha, eleito pelo PSD. O requerimento, que hoje entrou na mesa da Assembleia da República, é dirigido ao ministro da Cultura, Pinto Ribeiro, e ao secretário de Estado da Administração Local, Eduardo Cabrita. Assinado também pela vice-presidente da bancada socialista Sónia Sanfona e pelos deputados Nuno Antão e António Gameiro, o requerimento refere que "nos últimos tempos" há "sinais de crescente estupefacção em relação a iniciativas de investimento comercial em diversas áreas por parte do presidente da Câmara Municipal de Mação".
"Circulam alegações de eventual ilícito criminal baseado no conhecimento antecipado de informação privilegiada e de um comportamento ético reprovável no que à capacidade de livre e equitativa iniciativa empresarial por parte dos munícipes diz respeito", refere este grupo de deputados socialistas. Ainda de acordo com os quatro deputados do PS eleitos por Santarém, há rumores de que "para licenciamentos municipais, quer do próprio [presidente da Câmara], quer de familiares seus, estes vêm conhecendo prazos de aprovação bem mais céleres do que os demais em aprovação pelo município".
"Em particular no último mês, o autarca em causa, que se assumiu em todas as notícias como autarca/empresário, promoveu uma investida editorial por vários órgãos da comunicação social local e regional, com vista a promover o seu mais recente investimento: uma loja, a que deu o nome de AroMação, a qual se destina, segundo afirma, 'a ajudar a promover, divulgar e vender aromas e sabores' da região", salientam os quatro deputados do PS.
Ainda em relação a este último ponto, os deputados do PS fazem referência a uma entrevista dada pelo autarca de Mação a um semanário intitulado "Primeira Linha", a 09 de Outubro passado, à qual a agência Lusa teve acesso, e em que este presidente da Câmara se define como "empresário/autarca". Os socialistas querem saber, designadamente, se, "no protocolo estabelecido entre a Câmara e os diversos produtores, aquando da recente criação da Marca Mação, estes delegaram no presidente da Câmara de Mação a capacidade para os representar e comercializar".
Fonte: Lusa
"Circulam alegações de eventual ilícito criminal baseado no conhecimento antecipado de informação privilegiada e de um comportamento ético reprovável no que à capacidade de livre e equitativa iniciativa empresarial por parte dos munícipes diz respeito", refere este grupo de deputados socialistas. Ainda de acordo com os quatro deputados do PS eleitos por Santarém, há rumores de que "para licenciamentos municipais, quer do próprio [presidente da Câmara], quer de familiares seus, estes vêm conhecendo prazos de aprovação bem mais céleres do que os demais em aprovação pelo município".
"Em particular no último mês, o autarca em causa, que se assumiu em todas as notícias como autarca/empresário, promoveu uma investida editorial por vários órgãos da comunicação social local e regional, com vista a promover o seu mais recente investimento: uma loja, a que deu o nome de AroMação, a qual se destina, segundo afirma, 'a ajudar a promover, divulgar e vender aromas e sabores' da região", salientam os quatro deputados do PS.
Ainda em relação a este último ponto, os deputados do PS fazem referência a uma entrevista dada pelo autarca de Mação a um semanário intitulado "Primeira Linha", a 09 de Outubro passado, à qual a agência Lusa teve acesso, e em que este presidente da Câmara se define como "empresário/autarca". Os socialistas querem saber, designadamente, se, "no protocolo estabelecido entre a Câmara e os diversos produtores, aquando da recente criação da Marca Mação, estes delegaram no presidente da Câmara de Mação a capacidade para os representar e comercializar".
Fonte: Lusa
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