Nesta antevisão prospectiva da situação política tomarense em vista das eleições autárquicas do próximo ano resta falarmos do PCP, partido que também foi afectado em 2005 pelos votos recolhidos por Rosa Dias na lista de dissidentes de Pedro Marques, embora em menor escala que o PS. O PCP pode ser uma surpresa em Tomar. É talvez o partido onde menos contam as pessoas e mais contam as camisolas e as eleições realizam-se num momento em que a camisola mostra força e um vermelho mais vivo nas sondagens nacionais. Por outro lado o PCP, que tem uma actividade política mais constante e consistente que o Bloco de Esquerda durante o mandato, pode capitalizar algum descontentamento de esquerda com o Governo de Sócrates e com a nulidade política da experiência Pedro Marques-enquanto-PS-na-Presidencia-da-Camara, de que todos se lembram muito bem. Não me surpreenderia se o PCP subisse. Até onde é que nem o Professor Bambo se atreverá a dizer. A não ser que algo de extraordinário aconteça. E até pode acontecer, pelo que se sussurra em cada vez mais alta voz na S. F. Gualdim Pais...
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