segunda-feira, 3 de agosto de 2009

1537. RICARDO BRANCO

Faz muitas colecções mas nos últimos anos tem aprofundado o gosto pelos discos de vinil e por objectos relacionados com a história da cidade onde nasceu há 23 anos: Tomar. Ricardo Branco, 23 anos, recém-licenciado em Conservação e Restauro no Instituto Politécnico de Tomar, colecciona tudo o que é possível ter sobre a cidade de onde diz nunca querer sair. “Gosto de Tomar, tem um património fabuloso que não é só o Castelo e o Convento”, atesta. Alguns objectos foram herdados da colecção do pai. “Os meus avós tinham uma mercearia em Palhavã de Cima, que na altura era uma parte separada da cidade e muitas pessoas da aldeia iam abastecer-se lá. O meu pai cresceu dentro da mercearia e alguns emigrantes foram-lhe dando notas, moedas ou selos e ele começou a ganhar entusiasmo”, recorda Ricardo, sentado numa escrivaninha repleta de objectos na loja de antiguidades da família, na rua Silva Magalhães, em pleno centro histórico.

1 comentário:

Rui Ferreira disse...

Foi o Ricardo que me mostrou a Fábrica de Porto de Cavaleiros, ou por outra, o estado a que aquilo chegou!
Só visto! Além da desoladora paisagem, digna de Fellini, pude ainda testemunhar o estado em que foram abandonadas enormes quantidades de hidrocarbonetos (óleos, etc).