sábado, 6 de dezembro de 2008

657. BRUMAS


Chove intensamente. As folhas das das árvores estão alaranjadas, bizarramente belas. Ao fundo, lá no alto, o Castelo está envolto numa neblina que lhe confere imponência, sim, mas também mistério. De histórias que viu das suas ameias milenares e que nos tempos se foram esvaindo. Esperam a descoberta dos vindouros, como que brincando às escondidas com o tempo. O Convento guarda as memórias. Impossível não ir hoje lá acima e ver como a cidade vive cá em baixo, aparentemente indiferente ao seu passado. Viajaremos então no tempo, no meio de duas épocas, de muitas épocas, que o seu tempo fizeram o tempo que hoje somos. Mesmo que de vez em quando o esqueçamos. A memória é uma riqueza única, perceberemos então.

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