A Câmara Municipal de Tomar está a violar o Plano de Salvaguarda do Núcleo Histórico de Tomar aprovado em 1998 pela Assembleia Municipal e ratificado superiormente. Quem o diz é o arquitecto José Lebre, num documento que entregou na reunião de Câmara de terça-feira, dia 28, no período reservado ao atendimento do público. O artigo 27.º do Regulamento do Plano de Salvaguarda e Recuperação do Centro Histórico obriga que os materiais usados no repavimento das ruas do Centro Histórico respeitem os materiais antigos de acordo com a salvaguarda do património e a imagem das ruas quinhentistas de Tomar.
Fonte: O Templário.
O actual presidente da Camara justificou na altura com a necessidade de que os saltos das senhoras não se travassem nas pedras roladas antigas o pavimento modernaço que tem vindo a ser instalado nas ruas do chamado centro histórico, que é cada vez menos centro e é cada vez menos histórico. Foi, sem dúvida uma bondade, uma amabilidade, um cavalheirismo camarário. Porém, uma ilegalidade.
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ResponderEliminarAs senhoras (falo por mim) prescindem dos sapatos de saltos altos(os homens se quiserem sapatos altos que os calcem eles ...), uma excelente maneira de preservar o património, a História, e, já agora, a saúde.
Não confundamos as coisas.
ResponderEliminarO Sr.Arquitecto Lebre tem muita razão em muitas críticas que faz a esta Câmara, na linha das dezenas das critícas que por todos têm sido apresentadas.
Mas, é mais do que certo que se ele quer preservar aqueles seixos rolados que os leve para casa e obrigue a mulher e as filhas, já agora o pai dele e a mãe, que se forem vivos terão dificuldades a andar, para ver como elas doem.